sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

De repente livre, ou não!

 Foi difícil se calar com toda aquele sentimanto escorrendo das minhas veias, o que eu vi foi a minha alma se despedindo com um gélido sorriso. Não havia espaço para dramas, estava conseguindo o que sempre quis, me livrar de todo aquele fardo. Já estava conformado, meu final não seria um dos mais felizes, mas o importava naquele momento é que haveria um final. Ao mesmo tempo que sentia medo, dor e remorso, ainda surgiu espaço para uma tola alegria, proveniente de um orgulho próprio de ter me enchido de coragem e ter conseguido tomar tal decisão.
 Mesmo pensando em tudo, minha mente vagava perdida, em busca de um destino. O que seria daqui pra frente? Muitas perguntas se formaram e respostas não foram encontradas, mas não havia mais tempo para duvidas, o que tinha que ser ja foi feito. Era só esperar, talvez pela tal luz, ou então por um determinado trem, não importava o que viria me buscar, o que me preocupava era o fato de não chegar.
 O tempo passo... E nada havia acontecido, ainda me encontrava caído naquele chão esperando pelo inevitável, que à essas alturas já me parecia um tanto quanto evitável. E agora me sentia frio e dormente, a dor tinha ido e com ela todos os pensamento, eu estava vazio, em todos sentidos possíveis. Não era o que queria, nem como queria. Mas como sempre, tinha tudo saído do meu controle, não tinha escolhas, a única opção era levantar e arrumar tudo, pois não havia sido desta vez.

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